segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Obrigado, Renato Russo

Por - pelo menos ter tentado - nos ensinar que é preciso amar como se não houvesse amanhã; que a felicidade mora aqui, com a gente, até a segunda ordem; e que quando se aprende a amar, o mundo passa a ser nosso. Nos ensinar que é a verdade que assombra, o descaso que condena e a estupidez que destrói, que disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza e quando se tem coragem, tem bondade. E por sempre, sempre, falar que não devemos deixar que nos digam que não vale a pena acreditar no sonho que nós temos. Por nos ensinar, também, que se quisermos alguém em quem confiar, devemos confiar em nós mesmos. E por nunca cansar de nos lembrar que todo mundo sabe, ninguém quer mais saber. Por entender nossa carência, nossa procura por alguém que um dia possa nos dizer que quer ficar só conosco. Por nos entender quando dizemos que se o mundo é parecido com o que vemos, preferimos acreditar no mundo do nosso jeito; por insistir que se entregar é uma bobagem e que o vento leva sempre tudo embora.
E obrigado, por falar, inúmeras vezes, que os sonhos vem e que os sonhos vão e que o resto é imperfeito. E, acima de tudo, por nos ensinar, sempre, em qualquer frase de qualquer musica, que quando tudo está perdido, sempre existe uma luz! E nos fazer acreditar que, ao menos uma vez, o mais simples pudesse ser visto como o mais importante. Por nos ensinar a vencer os obstaculos, afinal, tudo está perdido, mas existem possiblidades. Ah, e que apenas começamos e o mundo começa agora! Entender, que, quem fala demais quase sempre não tem nada a dizer. E p.s: por nos deixar malucos, porque é só você que tem a cura para esse nosso vício de insistir nessa saudade que sentimos. 
 
Autor Desconhecido

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