Direção ouviu boatos de que, caso fossem reprovados, alunos iriam quebrar e tacar fogo na escola
O medo tomou conta da escola Básica Gaspar da Costa Moraes, na Fazenda, em Itajaí. A direção ouviu pelos corredores alunos comentando que, caso fossem reprovados, iriam atacar a escola, quebrar tudo e tacar fogo. Com receio do pior, a escola procurou a secretaria de Segurança, pedindo que vigilantes fiquem por lá até o encerramento do ano letivo, que rola na sexta-feira. Segundo a direção, a presença dos vigilantes já foi suficiente pra dar um sossega nos encrenqueiros.
A diretora da escola, Maria Goreti Ulbricht, conta que desde o fim de novembro anda tendo problemas com alguns alunos de 6ª a 8ª séries, que têm idades entre 12 e 15 anos. Essa semana, as notas finais dos estudantes devem ser divulgadas e a direção
ouviu pelos corredores pirralhos mais esquentadinhos comentando que se repetissem de ano, iriam tocar o terror e detonar toda a escola.
O medo tomou conta da escola Básica Gaspar da Costa Moraes, na Fazenda, em Itajaí. A direção ouviu pelos corredores alunos comentando que, caso fossem reprovados, iriam atacar a escola, quebrar tudo e tacar fogo. Com receio do pior, a escola procurou a secretaria de Segurança, pedindo que vigilantes fiquem por lá até o encerramento do ano letivo, que rola na sexta-feira. Segundo a direção, a presença dos vigilantes já foi suficiente pra dar um sossega nos encrenqueiros.
A diretora da escola, Maria Goreti Ulbricht, conta que desde o fim de novembro anda tendo problemas com alguns alunos de 6ª a 8ª séries, que têm idades entre 12 e 15 anos. Essa semana, as notas finais dos estudantes devem ser divulgadas e a direção
ouviu pelos corredores pirralhos mais esquentadinhos comentando que se repetissem de ano, iriam tocar o terror e detonar toda a escola.
Foi então que, antes de registrar boletim de ocorrência na delegacia, ela achou melhor procurar a secretaria de Segurança pedindo a presença de vigilantes até o fim do ano letivo. O secretário Carlos Ely fez o pedincho ao prefeito Jandir Bellini e, desde a última sexta-feira, dois vigilantes foram contratados e tão de zoio na molecada.
De acordo com Gorete, a presença dos vigilantes já ajudou a diminuir as macriações. Ela conta que alguns alunos já pintaram e bordaram na escola: riscaram carangos de professores, esvaziaram pneus, detonaram zicas, quebraram vidros, cadeiras e até já jogaram carteiras pela janela “Quando identificamos o responsável pelo ato de vandalismo, chamamos os pais para conversar e muitos não acreditam que o filho fez aquilo porque é uma pessoa boa em casa”, conta.
De acordo com Gorete, a presença dos vigilantes já ajudou a diminuir as macriações. Ela conta que alguns alunos já pintaram e bordaram na escola: riscaram carangos de professores, esvaziaram pneus, detonaram zicas, quebraram vidros, cadeiras e até já jogaram carteiras pela janela “Quando identificamos o responsável pelo ato de vandalismo, chamamos os pais para conversar e muitos não acreditam que o filho fez aquilo porque é uma pessoa boa em casa”, conta.
Apesar de tanto perrengue, ela ainda dá um arrego pros fedelhos e comenta que essas atitudes são atos rebeldes que eles encontraram pra protestar. “Mesmo aqueles que já foram aprovados precisam ficar até o último dia do ano letivo frequentando a escola e também muitos alunos ainda têm que se esforçar pra passar. Eles estão saturados e esse é um jeito que eles encontraram pra protestar”, ameniza.
No relatório que vai elaborar pra secretaria de Educação, fechando o ano letivo, Gorete pretende pedir a instalação de câmeras de segurança na escola e a presença de vigilantes o ano todo.
Apoio da polícia
O secretário Carlos Ely conta que todo o ano a secretaria lida com casos de ameaças em escolas, mas a situação no colégio da Fazenda passou da conta e, por isso, foi necessário pedir à prefa uma atitude mais enérgica.
No relatório que vai elaborar pra secretaria de Educação, fechando o ano letivo, Gorete pretende pedir a instalação de câmeras de segurança na escola e a presença de vigilantes o ano todo.
Apoio da polícia
O secretário Carlos Ely conta que todo o ano a secretaria lida com casos de ameaças em escolas, mas a situação no colégio da Fazenda passou da conta e, por isso, foi necessário pedir à prefa uma atitude mais enérgica.
O abobrão inda comenta que o ideal seria a polícia dar uma mãozinha. “Seria muito bom se as polícias dessem uma atenção mais especial a esse tipo de problema”, diz. Ely fala fala que os milicos apenas fazem rondas quando são avisados de casos de macriação. Nessa situação, o pessoal do conselho tutelar também tem que agir.
(Diarinho - 14/12/2010)
(Diarinho - 14/12/2010)
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