Não ache incrível!
Sou flor de cemitério;
o crepúsculo rotineiro;
tempestade veraneio.
Os fantasmas fazem vigia meus pensamentos.
Acenda uma vela!
Monte um altar
Reze por quem me zela.
Não seja mais um.
Entre poucos que tentaram,
Há um porão de ossos espalhados.
Aqui só sobrevivo;
Procurando fugir da lição tida.
Sobrevivente na vida.
Augusto Cruz
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