Como uma ferida aberta
na imensidão dos meus maiores delírios.
E lá no fundo, consecutivamente faltar-te-á.
Sempre haverá um abismo o qual me atirei.
Na estrada, por uma miragem infinita eu ei de passar.
Tudo feito para amantes.
E estarás lá:
A profunda dor em minha felicidade.
O maior sofrimento dos meus dias de glória.
Haverá uma fenda aberta em que espiarei o futuro;
como uma brecha visível
mas impossível ultrapassá-la.
A ferida; minha poesia
É por ela que escrevo
E ela me compõe.
Augusto Cruz
Um comentário:
"O sofrimento; minha poesia
É por ele que escrevo
E ele me compõe."
Belíssimo!
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