Quando o trem sai dos trilhos, a tempestade custa a passar e as energias são consumidas ligeiramente, nossa visão fica turva à realidade. Mergulhamos de cabeça nas profundezas frias de nossas almas, nos defeitos das pessoas, na mesmisse dos dias. Fica então, difícil a tarefa da felicidade. Sorrir dói.
Ao deitar-me no fundo do poço, levei um choque de realidade. Avistei a situação em que me encontrava. Percebi que caí do céu diretamente ao inferno; sem escalas. Chega a hora da mudança. De ficar conectado a tomada, comigo mesmo, reciclando-me, recarregando minhas energias.
Desesperado, mergulhei de cabeça em uma viagem louca. Uma tentativa de me perder. Conheci lugares, conheci pessoas, conheci a mim mesmo. E então, me reencontrei.
Reencontrei minha felicidade, minhas virtudes, minhas belezas. Tomei um banho de autoestima vinda de dentro de mim.
Experimente.
Experimente.
Augusto Cruz
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