Eu não sei o que tem acontecido com a auréola jovial que carregara. Tem falhado, apagado. Meu eu, sofre metamorfoses diárias e imprevisíveis. Oscilações de humor entre cada tic tac no relógio. Satisfeito, insatisfeito; frio, calor; completo, descontente.
O brilho resplandecente se foi. Junto dele o sorriso infanto. Pré-ocupado, pré-carregado, pré-enrolado. Minha inspiração se foi pela privada.
Meus sonhos são utópicos, meus dias frios como a chuva que desaba. Minha cabeça dificilmente volta a limpidez. Encurralado.
Torço para a tempestade logo cessar. Anseio pela rotina fiel que habitava meu ser.
Estado atual: caos.
Augusto Cruz
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