Eu estava aqui, pensando em milhões de coisas, ocupando minha mente com ideias positivas a respeito do que vivo e do que vivi. Tentando colocar em prática as coisas que vagam minha cabeça e arranjando argumentos para torná-las mais viáveis e aceitáveis.
Perdi o horário de ir pra cama, eu sei que preciso acordar cedo amanhã, mas com a cabeça cheia de esperanças, sempre dá tempo pra mais um cigarrinho.. E mais um, e mais um...
Falei sozinho, cantei, meditei, comi, ri e fui parar no meu álbum de fotos. Abri aquele verdinho, que estava na prateleira de vidro da sala. Comecei então a observar cada aspecto com outra perspectiva; olhei as fotos que o preenchia com um olhar diferente, um olhar novo, um olhar cheio de saudades e histórias. É tão engraçado que há cerca de umas 70 imagens impressas naquele pequeno álbum e cada uma delas conta uma história.
Ensino para meus alunos a fazerem a Analise Sintaxe de diversas orações e hoje pus-me a analisar sintaxamente minha vida, meu passado. Cada fotografia contém personagens valiosos da minha trajetória, cenários e iluminações que trazem um turbilhão de cenas do meu filme. É como se eu pudesse reviver momentos apenas observando uma fotografia. Elas expressam sentimentos, momentos, contentos. Em momento algum senti tanta necessidade de recorrer a elas. É uma nostalgia gostosa que eu sinto. Uma vontade de avaliar as coisas que deixei para trás e ver se elas realmente deviam ter ficado lá. Hora de pensar se as coisas que perdi fazem realmente falta e se as que ganhei estão acrescentando nas páginas do meu livro.
Eu pareço um neorótico sonhador quando falo sobre o meu passado. Sobre as influências que ele tem no meu presente.. Mas é tão verdade! É tão eu.
Avaliando, vejo que há certos personagens que não deveriam ter sido riscados, outros poderiam ser citados mais vezes e alguns cenários fazem falta nessa história.
Mas a vida é como o vento, cheio de força, que leva as folhas do chão e não consegue nos tirar as árvores fortes, pois há raízes profundas que as mantém intactas.
Eu pareço um neorótico sonhador quando falo sobre o meu passado. Sobre as influências que ele tem no meu presente.. Mas é tão verdade! É tão eu.
Avaliando, vejo que há certos personagens que não deveriam ter sido riscados, outros poderiam ser citados mais vezes e alguns cenários fazem falta nessa história.
Mas a vida é como o vento, cheio de força, que leva as folhas do chão e não consegue nos tirar as árvores fortes, pois há raízes profundas que as mantém intactas.
Augusto Cruz
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