De vez em quando dispunha-me a rabiscar uns versos, verbos, verbetes. Eram curtos, sem muito conteúdo. Eu tentava, por vezes, escrever e descrever o que sentia, via, imaginava. Para falar a verdade, eu sentia, via e imaginava muito mais do que pudera escrever. Não tinha o dom. Mas tinha vontade. Tinha necessidade.
Eu precisava me expressar de alguma maneira. Por mais espontâneo, alegre e falante que eu fosse, tinha muita dificuldade em conversar sobre o que passava dentro de mim com as pessoas que estavam comigo. E eram muitas. Sempre estive rodeado de afeto, mas nunca me senti confortável para expor a eles minhas ideias.
Todavia, a cada linha que percorria, aliviava-me a alma. Descarregara um peso que teimava em acumular.
Com o tempo, tornava-se cada vez mais comum transferir meus pensamentos para o papel. Qualquer ideia solta virava prosa. Logo já era texto. Não era intencional, mas quando logo vira, já estava transcrevendo tudo que se passava em minha mente e principal em meu coração.
Dedicando-me a escrita tive um aprendizado: não tinha dom para escrever, mas podia sentir, ver, imaginar.. O que pra mim, valia muito mais.
Eu precisava me expressar de alguma maneira. Por mais espontâneo, alegre e falante que eu fosse, tinha muita dificuldade em conversar sobre o que passava dentro de mim com as pessoas que estavam comigo. E eram muitas. Sempre estive rodeado de afeto, mas nunca me senti confortável para expor a eles minhas ideias.
Todavia, a cada linha que percorria, aliviava-me a alma. Descarregara um peso que teimava em acumular.
Com o tempo, tornava-se cada vez mais comum transferir meus pensamentos para o papel. Qualquer ideia solta virava prosa. Logo já era texto. Não era intencional, mas quando logo vira, já estava transcrevendo tudo que se passava em minha mente e principal em meu coração.
Dedicando-me a escrita tive um aprendizado: não tinha dom para escrever, mas podia sentir, ver, imaginar.. O que pra mim, valia muito mais.
Augusto Cruz
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