domingo, 20 de junho de 2010

R.

Odeio pensar no fato de ter te magoado. De ter ferido teus sentimentos mesmo estando aí tão longe. Eu não escrevo bem como você e nem ao menos tenho moral alguma para estar falando alguma coisa. Ou se quer, para pedir desculpas. Mas essa é a intenção deste, han.. desabafo. Perdoe-me. Perdão por não ter te dito o que você merecia ouvir. Por não expor a verdade e ainda te chamar de louca por inventar supostas mentiras. Por estar no lugar que você gostaria de estar ocupando, por rir de você por isso. Por te chamar dos apelidos mais escrotos possíveis. Por ter sido tão injusto e ter te julgado mal. Por ter ouvido os outros ao invés de te ouvir.
Hoje eu me sinto envergonhado. E você fez com que eu enxergasse o motivo pra isso. Que eu visse e sentisse o que te fiz passar. Obrigado por fazer com que eu abrisse meus olhos.
Mas bem, que o passado fique no passado. Que a partir de agora uma nova história possa ser escrita. E mais uma vez, desculpas.

Augusto Cruz